quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ácidos - Definição, Propriedades e Nomenclatura



Definição : Ácido é um composto que colocado em solução aquosa (água) se ioniza, liberando o íon H+ . 

Propriedades :

1. Os ácidos são em geral azedos.

2. Os ácidos são formados por Hidrogênio, e sempre apresentam o Hidrogênio na frente da molécula . EX.: HCl .

3. Com exceção das moléculas H2O e H2O2, que não configuram como ácidos, (água e água oxigenada).

4. Em solução aquosa, os ácidos conduzem eletricidade. Isso ocorre porque os ácidos se desdobram em íons.

5. Os ácidos alteram a cor de certas substâncias chamadas indicadores. Os indicadores têm a propriedade de mudar a cor conforme o caráter ácido ou básico das soluções. O tornassol e a fenolftaleína são indicadores de ácidos e bases. A solução de fenolftaleína vermelha fica incolor em presença de um ácido. Já o papel de tornassol azul fica vermelho.

6. Os ácidos reagem com as bases, formando sais e água. Essa reação se chama reação de neutralização.

7. Podemos separar os ácidos em dois grupos :


                          

  • Hidrácidos - São ácidos que não possuem o elemento oxigênio em sua composição. Podemos citar o ácido clorídrico (HCl), presente em nosso estômago, e o gás sulfídrico (H2S), um gás tóxico produzido em determinadas reações químicas.
  • Oxiácidos- São ácidos que possuem o elemento oxigênio em sua composição, como por exemplo, o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4), substâncias muito utilizadas na indústria química. 


Nomenclatura : Ácido + Elemento + ídrico . Ex.: Ácido Clorídrico (ÁCIDO+CLORO+ÍDRICO)

Exemplos de Ácidos :

Ácidos orgânicos (que fazem parte de nossa alimentação), e onde podem ser encontrados:

Ácido acético = vinagre.

Ácido tartárico = uva.

Ácido málico = maçã.

Ácido cítrico = laranja, acerola, limão.

Ácido fosfórico = usado na fabricação de refrigerantes à base de cola.

Ácido carbônico = sob a forma de gás carbônico, é um dos constituintes das águas minerais gaseificadas e dos refrigerantes.


Ácidos perigosos, que se forem ingeridos podem levar o indivíduo à morte, são os chamados ácidos inorgânicos.

Ácido Clorídrico (HCl)--> O HCl impuro é comercializado com o nome de ácido muriático e é utilizado principalmente na limpeza de pisos ou de superfícies metálicas antes da soldagem. O HCl é um componente do suco gástrico, conferindo a ele um pH adequado para a ação das enzimas digestivas gástricas.

Ácido Fluorídrico (HF) --> O HF tem a propriedade de corroer o vidro; por isso, é usado para fazer gravações em vidros e cristais.

Ácido Sulfúrico (H2SO4) --> É utilizado nas baterias de automóvel, na fabricação de corantes, tintas, explosivos e papel; é também usado na indústria de fertilizantes agrícolas, permitindo a fabricação de produtos como o sulfato de amônio.

Ácido Nítrico (HNO3) --> É usado na fabricação de explosivos como o trinitrotolueno (TNT) e a nitroglicerina (dinamite); é muito útil para a indústria de fertilizantes agrícolas, permitindo a obtenção do salitre. É usado também na identificação de amostras de ouro.

Ácido Cianídrico (HCN) --> Ácido utilizado em indústrias diversas, como nas de plásticos, acrílicos e corantes, entre outras. Mas ele tem também um destino sinistro: nos Estados Unidos, é usado nas "câmaras de gás" para executar pessoas condenadas à morte, este ácido libera um gás extremamente tóxico.

Aluno: Luiz Fernando A. Matos 8ª M2

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Simple Past



O simple past (passado simples) indica algo que começou no passado e que já terminou também no passado. Ou seja, não tem continuidade no presente.
A maioria dos verbos em inglês é dividida em verbos regulares (regular verbs) e verbos irregulares (irregular verbs). Os irregulares são os verbos que não são conjugados da mesma maneira que os regulares e para os quais não existe uma regra geral; para cada verbo irregular há uma regra.

Essa diferença, no entanto, vale apenas para a forma afirmativa. Os verbos irregulares, como mencionado, não possuem uma regra fixa, e cada um tem a sua conjugação. Veja alguns exemplos (em itálico o verbo irregular conjugado e entre parênteses o verbo no infinitivo, ou seja, sem conjugação):
  • I saw her yesterday night (to see);
  • Carlos brought us some beers (to bring);
  • Erica wrote a letter to me (to write);
Já os verbos regulares sempre terminarão em -ed. Veja alguns exemplos:
  • I played guitar with my friends (to play);
  • James watched Ice Age 4 with his girlfriend (to watch);
  • We travelled to Italy last year (to travel);
Mas há uma regra para a forma afirmativa, quando o verbo infinitivo (sem conjugação) vier com um ''Y'' no final e uma consoante antes dele, ao conjugar cortamos o ''Y'' e subistituimos por ''I'' . Veja no exemplo :

  • studied (to study)
Veja que no verbo ''study'' antes do ''y'' vem a letra ''d'' (consoante), e é aí que aplicamos a regra . Subsitiuimos o ''Y'' e colocamos ''I'' no lugar e logo após colocamos também o -ed .

Aluno : Luiz Fernando A. Matos 8ª 2

quarta-feira, 5 de junho de 2013


Educação Ambiental - Lixo e Coleta Seletiva




                

Materias recicláveis

Nem todo lixo é lixo.


Bela musica. LIxo é pra reciclar

Bela musica sobre lixo prestem bastante atenção na letra!



Aluno:Pedro Henrique de Jesus.

Pitágoras.

Pitágoras

Anquises transmitiu a Enéas, em seus ensinamentos, a compreensão da natureza humana de acordo com as doutrinas de Pitágoras.

Pitágoras nasceu na Ilha de Samos (em 540 A.C), porém passou a maior parte de sua vida em Crotona, Itália. Pitágoras em sua juventude viajou por vários lugares, como Egito onde, segundo ele, tinha recebido informações sobre os mistérios dos sacerdotes, além de percorrer até a Pérsia e Índia.

Em Crotona Pitágoras demonstrou suas qualidades espetaculares e logo atraiu um grande número de pessoas que passaram a ser seus discípulos, criando uma sociedade que buscava de forma efetiva a sabedoria, e eram exigidas as práticas de atitudes de pureza e simplicidade.

Pitágoras, em sua plena sabedoria e conhecimento, acreditava que os números tinham uma função fundamental na criação e surgimento de tudo, e determinante na constituição do universo, a partir da análise de alguns números ele traçava relações a cerca dos mistérios inseridos na complexidade das explicações do sistema do mundo.

Ele criou teorias intrigantes como a doutrina da Transmigração das almas, que significa que os possíveis castigos eram causados pelas ações humanas, e que a alma não morre, ela se move a todo instante.

Segundo os ensinamentos de Pitágoras, no centro do universo há o princípio da vida, onde está presente o fogo central, esse envolvido pela terra, lua, sol e cinco planetas, as distâncias entre os elementos equivalem a um traçado em escala musical, e os corpos celestes realizam uma dança em volta do fogo central.

                                          Umas das fotos de Pitágoras

                        

Obs:Belo matematico e filosofo  que estudamos na aula de Matématica.
Com a professora:Maria Nice


Aluno:Pedro Henrique de Jesus.

Ligação Covalente Simples (ligação molecular)Novo assunto de Quimica

Novo assunto de química.
Professor:Felipe

Os átomos dos gases N2 e O2 estão unidos por meio de ligação covalente. Para entender esse tipo de ligação, vamos analisar, antes, o gás cloro (Cl2).
Nesse gás, dois átomos de cloro estão unidos. Isso acontece porque o cloro apresenta apenas sete elétrons nacamada de valência (3s2 3p5), sendo, assim, um átomo instável.
17Cl: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Sua estabilidade é atingida ao se unir, por exemplo, a outro átomo de cloro. Aproximando-se de outro átomo de cloro, os dois podem compartilhar um par de elétrons. O par de elétrons passa, então, a “pertencer” simultaneamente aos dois átomos. A atração dos núcleos sobre esse par de elétrons compartilhados é que mantém os átomos unidos. Esse compartilhamento é chamado Ligação covalente, um tipo de ligação que ocorre sempre entre átomos ametálicos, pois eles são muito eletronegativos e quase nunca doam seus elétrons. Nesse caso, ocorreu ligação entre dois átomos de um mesmo elemento químico (Cl) e formou-se uma molécula (Cl2).
Representação de Lewis, onde dentro da ogiva consta um par de elétrons compartilhado:
Veja as fórmulas estrutural e molecular abaixo, respectivamente:
Cl─Cl e Cl2
Podemos concluir que:
Ametal + Ametal → Ligação Covalente → Substância molecular → Sólido ou Líquido ou Gás
Analogamente, podemos dizer que, para atingir o octeto, os ametais do grupo 6A(16) devem compartilhar dois pares de elétrons; os do grupo 5A(15), três pares; e os do 4A(14), quatro pares.
Agora, podemos montar as fórmulas estruturais eletrônicas dos gases N2 e CO2, respectivamente:

Aluno: Pedro Henrique De Jesus

Reforma Ortográfica Novo Assunto de Português

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Professor : Alberto Felipe

Este site tem como objetivo divulgar de forma clara e objetiva as novas normas que passam a valer a partir do acordo que unifica o idioma português em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
As novas regras ortográficas já estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, e de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de transição até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.
Agradecimentos aos sites g1.globo.com e folha.uol.com.br, de onde as informações aqui disponibilizadas foram adaptadas a partir de vários artigos publicados sobre o assunto.

terça-feira, 4 de junho de 2013

O Brasil e Sua Inserção na Globalização



Introdução
O início da Globalização gera discordância quanto ao momento histórico de seu surgimento. Porém a datação mais significativa e aceita é o fim da década de 80, onde o mundo era dividido em dois: o capitalista e o socialista. O que estamos vivendo hoje é a vitória do sistema que ganhou esta guerra: o capitalista, que é um sistema produtivo, ou seja, ele precisa produzir, e precisa vender para obter lucro, para isso ele usa dois outros sistemas auxiliares atualmente: O sistema neoliberal e uma rede de informação mundial que faça seu produto conhecido e comercializado no mundo inteiro. Eis aí a globalização. Tal fenômeno, ainda, gera a agilidade e eficiência das comunicações e da informação, além de ‘’estreitar’’ as distâncias entre cidade e países.
O Brasil, como mostraremos, está totalmente inserido nesse contexto global. Suas raízes estão pautadas na abertura econômica com Juscelino Kubitschek, no grande investimento estrangeiro durante a Ditadura Militar e, mais profundamente, com a implementação da política neoliberal no início da década de 90.
Será ainda levado em consideração questões como: agropecuária, comércio internacional (importação e exportação), a importância geopolítica do Brasil no mundo, devido a grande quantidade de água doce, a importância da Amazônia, a importância do país junto a ONU, a questão energética, a importância do Mercosul, a atração de Multinacionais e seu contexto interno no país, entre outros assuntos.

Processo histórico
            Como dito acima, já no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), o Brasil ‘’engatinhava’’ uma economia minimamente globalizada. JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Com medidas que privilegiavam esses empréstimos, como a adoção de uma taxa cambial favorável e de facilidades na remessa de lucros para o exterior, o Brasil assistiu a uma invasão veloz do capital estrangeiro em áreas estratégicas.
            Nessa época, foi criado um Plano de Metas, onde o lema do governo era “cinqüenta anos de progresso em cinco”. Esse plano previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, papel, celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico.
            O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no decorrer da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%. Além disso, a indústria automobilística começou a ganhar significativo destaque.
            Por outro lado um significativo aumento da inflação e da dívida externa foi inevitável. O governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro, o que gerou uma desnacionalização econômica, já que as empresas estrangeiras (multinacionais) passaram a controlar setores industriais estratégicos da economia nacional. Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente. Nesse contexto, entrou em cena o Fundo Monetário Internacional (FMI), que passou a representar o vilão estrangeiro, com suas ingerências na política econômica brasileira e exigências para o saneamento das finanças.
Outro momento histórico onde o país obteve grande relação exterior foi durante a Ditadura Militar (1964-1985). Um dos objetivos era atrair novos investimentos de capital para o país. Nessa época, o investimento do Estado na indústria pesada, transformaria o Brasil em uma grande potência. A utilização da correção monetária surgiu para reduzir a inflação e minimizar as perdas dos investidores. Com o Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1965, a classe média era incluída no sistema de crédito, aumentando a receita federal.
Nesse ritmo, a economia cresceu tão vigorosa que marcou época, ficando conhecida como "Milagre Econômico", ocorrido entre 1968 e 1973. Nessa época a economia crescia numa taxa média de 10% ao ano e, além disso, houve grande modernização dos sistemas de comunicação e realização de obras gigantescas. Porém, a partir de 1973, quando houve a 1º grande crise do petróleo houve algumas grandes conseqüências negativas, como a taxa de lucro dos empresários que crescia enquanto os salários dos trabalhadores eram atingidos, o aumento considerável da dívida externa, a subvalorização cambial e a fuga de capital para os EUA.
Antes da globalização realmente vigorar no Brasil, foi preciso um grande empenho para reduzir a inflação de 223% que o país presenciava. Para isso, criou-se o plano Cruzado, o qual não conseguiu grande sucesso. Após isso, uma das medidas do governo Collor foi a abertura da economia, com diminuição das tarifas de importações. Além disso, iniciou-se, realmente, o processo de privatizações. A partir daí surge o Plano Real e o governo passa a intervir cada vez menos na economia.
Além disso, há uma invasão de bens de consumo e de produção. O número de indústrias cresce e, conseqüentemente cresce o número de investimentos estrangeiros e multinacionais. A economia globalizada, então, está consolidada.

Migrações
O processo de migrações está, hoje em dia, vinculado à Globalização, mas nunca dependeu deste processo para acontecer. O Brasil, particularmente, recebe imigrantes desde 1500 quando ocorreu a colonização. Porém, tornou-se um pólo atrativo de imigrantes apenas a partir de 1850, com a proibição do tráfico negreiro, desenvolvimento das atividades cafeeiras e facilidade ao acesso da terra, principalmente na região sul. Outras épocas de grande atração foram 1930 com o início da industrialização brasileira e durante o governo JK, com grande número de vagas de empregos. 
Durante a década de 80 até meados da década de 90, a emigração superou a imigração, devido a instabilidade política, desemprego e baixos salários. Além disso, houve grande deslocamento populacional no interior do país principalmente com a região Sudeste recebendo grande contingente. A partir de 1994, a entrada e saída de pessoas voltou a equilibrar-se. Hoje em dia, com o ‘’encurtamento’’ das distâncias, tanto com a inovação e barateamento dos transportes como com o surgimento de novas tecnologias de informação e comunicação, as migrações têm se intensificado, principalmente de países periféricos para países centrais. 
            Ao longo dos últimos vinte anos, as migrações internas brasileiras reorganizaram a
população no território nacional, onde as vertentes da industrialização e das fronteiras
agrícolas constituíram os eixos da dinâmica da distribuição espacial da população no
âmbito interestadual. 
            Quando se considera os movimentos migratórios interestaduais, de modo geral,
pode-se verificar, do período 1986-1991 para 1991-1996, uma redução no número de estados ganhadores de população. No âmbito inter-regional alterou-se, de fato, a tendência manifestada ao longo do período 1981-1991, de multiplicação de pólos nacionais de atração de migrantes interestaduais fora do eixo centro-sul do País.
       
Agropecuária
A agropecuária é um setor importante na Economia Brasileira e representa um setor significativo nas exportações nacionais. Ao longo da década de 1990, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas permitiu que o Brasil alcançasse a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal. E, a partir de 2002, a estabilidade da economia brasileira tornou o país mais confiável do ponto de vista internacional. Assim, o agronegócio representa uma parte grande do PIB do país.
A tabela “Confronto dos resultados dos dados estruturais dos Censos Agropecuários - Brasil - 1970/2006” em anexo apresenta dados que permitem observar que a agropecuária brasileira cresceu significativamente na maioria de seus setores, sendo isso reflexo dos investimentos que foram feitos neste segmento da economia.
Nas últimas décadas, o Brasil tem investido em pesquisas na área da produção agropecuária em busca de produtos de melhor qualidade e maiores possibilidades de produção. Um exemplo é que cientistas brasileiros seqüenciaram cerca de 55 mil genes únicos de frutas cítricas, sendo 32 mil só de espécies de laranjas, criando o maior banco de dados científicos no setor no mundo, mas este é apenas um exemplo. Em parceria com diversos países, o Brasil tem se desenvolvido bastante nessa área.

Na reportagem em anexo (“Crise de alimentos fará do Brasil 'celeiro do mundo', avaliam especialistas”) é possível perceber a importância da agropecuária brasileira no âmbito mundial, mesmo ainda existam problemas a serem superados.

Entre os principais produtos agrícolas brasileiros estão: algodão, amendoim, arroz, aveia, batata inglesa, cacau, café, cana-de-açúcar, cebola, cevada, feijão, laranja, mamona, mandioca, milho, soja, sorgo e trigo.

E entres os pecuários estão: abate de animais (bovino, suíno, eqüino, ovino, caprino, bufalino, de aves e de coelhos), leite, couro e ovos de galinha.

O crescimento mundial do consumo de alimentos, puxado pelo bom desempenho das economias dos países em desenvolvimento, o uso de produtos agrícolas para produção de combustível, a elevação dos preços internacionais das commodities e a crescente inserção dos produtos agropecuários brasileiros no exterior contribuíram para o aumento das exportações. Segundo estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/MDIC), em 2007, o volume exportado dos principais produtos da agroindústria apresentou as seguintes variações: carnes de bovinos congeladas (4,9%), pedaços e miudezas de aves (12,6%), carne de galos e galinhas não cortados em pedaços (23,0%), carnes de suínos congeladas (22,2%), álcool (11,4%), açúcar de cana (-2,8%), celulose (5,3%) e suco de laranja congelado (0,4%). No complexo soja, a exportação de grãos recuou 4,9%, enquanto bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (1,1%) e óleo de soja em bruto (1,5%) cresceram. Vale acrescentar que as receitas com as exportações destes derivados da soja aumentaram, respectivamente, 18,4%, 22,2% e 47,4%.
Desta forma, o bom desempenho da agroindústria em 2007 (5,0%) pode ser explicado pelo crescimento da produção agrícola, pelo maior consumo do mercado interno (devido à expansão da renda), e pela conjuntura externa favorável para o setor, com crescimento do volume exportado e os preços. Estes fatores contribuíram para o aumento da renda do setor, o que estimulou o acréscimo na produção de insumos, adubos e fertilizantes (4,8%) e rações (7,2%), e de equipamentos agrícolas (49,3%). O ano de 2007 foi marcado pela recuperação de alguns setores da agroindústria, sendo o principal deles o de máquinas e equipamentos, que passou de queda de 16,7% em 2006 para crescimento de 49,3% neste último ano.
   
Comércio exterior
O Brasil será o quinto destino favorito para investimentos nos próximos três anos. A avaliação faz parte de uma pesquisa mundial conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que questionou as principais empresas multinacionais sobre os mercados preferidos para novos investimentos até 2009.
            A lista mostra que o grupo de países chamado de Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) está entre os cinco primeiros favoritos para investimentos de grandes companhias multinacionais.
            No caso do Brasil, 22% dos entrevistados disseram que teriam planos ou algum tipo de intenção de aplicação de recursos no País. O Brasil superou países tradicionais em recepção de investimentos como o Reino Unido, a França, a Alemanha e o Japão, integrantes do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo). O principal motivo de atração para o Brasil é o potencial de crescimento do mercado interno, com mão-de-obra qualificada.
            “O país está cada vez se abrindo mais para o exterior, exportando mais, conseguindo mais mercados e também importado mais, expondo sua indústria a uma concorrência saudável com os produtos importados”, afirmou o secretário de Comércio Exterior, Armando Meziat.
            Nas exportações houve expansão de 18,3%, na comparação com janeiro do ano passado. A maior alta foi para o grupo Semimanufaturados, com crescimento de 36,3% em relação a janeiro de 2006. Nesse grupo, cresceram principalmente as vendas de açúcar em bruto, com alta de 135,9%; couros e peles, que cresceram 57,1% e ferro-ligas, com alta de 49%.
            Entre os Manufaturados, cujas vendas registraram 15,2% de crescimento, expandiu-se especialmente o álcool etílico, em 177,2%. Outro recorde é o número referente às exportações no período acumulado entre fevereiro de 2006 e janeiro de 2007, que alcançou US$ 139,162 bilhões.
            A categoria de produtos básicos cresceu 16,5%, com destaque para o milho em grão, que vendeu 518,2%. As importações aumentaram 31,3% na comparação com janeiro de 2006. Cresceram, principalmente, as compras de combustíveis e lubrificantes, em 45,4%; bens de consumo, em 35,3%; bens de capital, em 31,4% e matérias primas e intermediários, em 26,2%.


Recursos energéticos
            Na atual conjectura mundial, onde as questões sobre aquecimento global, desenvolvimento sustentável, impactos ambientais e escassez de recursos naturais estão cada vez mais enfatizadas, o Brasil se destaca no âmbito mundial e se torna, geopoliticamente e economicamente, um dos países mais importantes do século XXI.

Etanol
O Brasil é um dos países em boas condições de enfrentar um dos grandes temores do século: a falta de energia. Além de recursos naturais que nos permitem ter hidrelétricas, o país tem grande vantagem competitiva no que diz respeito a agroenergia. Estudos indicam que a demanda por combustíveis tende a aumentar consideravelmente nos próximos anos, e o país, que detêm a tecnologia de produção do etanol e do biodiesel, não ficará dependente do petróleo, um recurso natural não renovável.  Nos últimos anos, os aumentos gradativos do preço do petróleo, que é a principal fonte de energia no mundo, e os impactos ambientais que resultam de sua queima, tem levado o mundo a buscar alternativas. O álcool desponta como a principal promessa, pois os custos para a produção e os impactos ambientais são bem menores.
No ano passado, o mercado brasileiro de etanol movimentou 6 bilhões de dólares (Fonte : Única e Energy Information Administration). Em 2010, estima-se 15 bilhões.
Até mesmo as petroleiras, em princípio contrárias ao sucesso do etanol, já perceberam que não dá para ignorá-lo. No início de junho de 2006, a Shell passou a exportar álcool brasileiro para os Estados Unidos, o maior mercado mundial e que divide com o Brasil a condição de líder no ranking mundial de produção de álcool.  
O mercado de trabalho no Brasil deve sentir os efeitos do crescimento do setor do álcool. As oportunidades de empregos diretos e indiretos serão consideráveis. Atualmente, o país destina 62 milhões de hectares à produção agrícola, dos quais 5% são usados no cultivo de cana-de-açúcar para gerar combustível (FONTE: DATAGRO). A produção de etanol pode ser multiplicada porque existem áreas degradadas que não são propícias para o cultivo de alimentos, mas servem para o cultivo de cana. Existem hoje no país 380 usinas de cana-de-açúcar e, como a demanda por biocombustíveis deve aumentar, estima-se o surgimento de mais 120, além de 30 destinadas ao biodiesel. Por isso, o mercado de trabalho no setor irá crescer. Engenheiros agrônomos responsáveis pela recuperação das pastagens degradadas e pela produção de forma sustentável serão mais requisitados, assim como os engenheiros de logísticas responsáveis pelo escoamento e transporte do produto. E muitas outras profissões, como gestor ambiental, geógrafos, engenheiros químicos, técnicos agrícolas, enfim.
 O Brasil está produzindo etanol em larga escala graças a uma perfeita combinação de clima, extensão territorial e reservas de água. A produtividade é a maior do mundo. De cada hectare de cana plantada no país, produzem-se 6 800 litros de álcool. Nos Estados Unidos, hoje o maior produtor mundial de etanol, o álcool é feito de milho, e cada hectare da cultura gera 3 200 litros de álcool -- abaixo da metade do rendimento brasileiro (FONTE: DATAGRO). No Brasil, as máquinas que fabricam o álcool são movidas à energia elétrica produzida pela queima do bagaço de cana, o que reduz os custos. Nos Estados Unidos, o processo depende da energia gerada do carvão, do óleo combustível ou do gás natural, o que encarece o produto final.
A supremacia brasileira no mercado de álcool, no entanto, não deve ser encarada como definitiva. O país tem debilidades que tendem a agravar-se com o tempo. A mais evidente é a falta de investimentos em ciência e tecnologia.
Contudo, o Brasil pode representar um papel de líder mundial na questão dos biocombustíveis, uma vez que dispõe de recursos, da tecnologia e de uma infra-estrutura, que embora ainda carente, tem tudo para se desenvolver, contribuindo assim, para a melhor situação econômica do país. Ressalta-se ainda que desenvolver-se de forma sustentável, sempre levando em consideração os impactos no meio ambiente, é o melhor caminho para o progresso.

    Energia Nuclear
   Outra questão que alavanca o Brasil a uma posição de destaque no mundo globalizado, diz respeito à energia nuclear. Atualmente o país é o sexto colocado no ranking mundial de reservas de urânio e nos últimos 30 anos aprendeu a dominar seu ciclo. Em julho de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou a retomada das obras do complexo nuclear de Angra III, colocando o Brasil no caminho para obter auto-suficiência nuclear.
Um dos objetivos do país no enriquecimento de urânio é poder contar com uma fonte alternativa de energia, tendo como preocupação a iminência de um “apagão” nos próximos anos.  Hoje, mais de 80% da energia produzida no Brasil é de origem hídrica, 4,5% vêm do gás natural, 2% de carvão e 2% ,somente, provenientes de energia nuclear (FONTE: MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA).
Dentre as vantagens pelo uso da energia nuclear, pode-se apontar que, quando utilizada para produção de energia elétrica é uma forma de energia que não emite nenhum gás de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros), é uma fonte de energia de menor custo e que não contribui para o aquecimento global.  Além disso, na atual situação do planeta, onde a escassez de recursos aumenta gradativamente, é importante contar com mais de uma fonte de energia. Ressalta-se ainda que atualmente o Brasil está encarando problemas com as outras fontes energéticas, como por exemplo, o aumento nos custos de geração de energia hidrelétrica devido às exigências de licenciamento ambiental impostas pelo IBAMA .É importante lembrar também que o novo presidente eleito do Paraguai está disposto a rever o contrato da Usina de Itaipu.O país vizinho do Brasil reivindica uma participação financeira maior referente a produção de energia elétrica.O paraguaio alega que somente 5% da energia produzida pela usina é consumida em seu país, e o restante é comercializada no Brasil, logo é preciso reavaliar a situação da hidrelétrica. Embora a usina tenha sido patrocinada integralmente pelo governo brasileiro, gastando-se bilhões de dólares, o Brasil tem de se submeter a uma divisão da receita da usina devida exclusivamente à localização geográfica da usina, que abrange terras paraguaias. Outro assunto importante é a relação Brasil-Bolívia, onde o presidente Evo Morales reduziu a exportação de gás natural para o Brasil, havendo desta forma, a necessidade de diversificar a matriz energética do país.
O projeto de Angra III deve ficar pronto em 2013 e o Brasil deverá ser um dos quatro países auto-suficientes no ciclo nuclear, desde a extração, passando pelo refinamento e chegando à construção de usinas. Atualmente só EUA, China e Rússia possuem reservas e tecnologia nuclear.

Petróleo
O petróleo constitui a principal fonte de energia na atualidade. O fato de o petróleo ser um recurso esgotável aliado ao seu importante valor fizeram com que o combustível se tornasse um elemento causador de grandes mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo.
No Brasil, a Petrobras é a empresa responsável pelo petróleo nopaiís. Em 2003, coincidindo com a comemoração dos seus 50 anos, a Petrobras dobrou a sua produção diária de óleo e gás natural ultrapassando a marca de 2 milhões de barris, no Brasil e no exterior.
No dia 21 de abril de 2006, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, o que permitiu ao Brasil atingir auto-suficiência em petróleo.
Atualmente, a Companhia está presente em 27 países. Em 2007, a Petrobras foi classificada como a 7ª maior empresa de petróleo do mundo com ações negociadas em bolsas de valores, de acordo com a Petroleum Intelligence Weekly (PIW), publicação que divulga anualmente o ranking das 50 maiores e mais importantes empresas de petróleo.
No início de 2008, a Petrobras foi reconhecida através de pesquisa da Management & Excellence (M&E) a petroleira mais sustentável do mundo. Em primeiro lugar no ranking, com a pontuação de 92,25%, a Companhia é considerada referência mundial em ética e sustentabilidade, considerando 387 indicadores internacionais, entre eles queda em emissão de poluentes e em vazamentos de óleo, menor consumo de energia e sistema transparente de atendimento a fornecedores.

Amazônia
   No atual contexto da globalização, não se pode deixar de ressaltar a importância da Amazônia para o Brasil. A região contém um quinto da disponibilidade mundial de água doce, dispõe de grandes reservas de recursos naturais, além de contar com a maior biodiversidade do planeta.
   Para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da SUDAM, em 1966 e ocupa 61% do território brasileiro, onde se estende por nove estados – equivalente à metade do continente europeu.  
   Segundo avaliações da Organização das Nações Unidas, o século XXI será marcado por graves conflitos entre as nações, oriundos de uma única causa: a  escassez de água potável. É uma das causas que tornam a Amazônia ainda mais estratégica para o Brasil. “Enquanto espaço geográfico , territorial, a valorização estratégica da Amazônia decorre do novo significado por ela adquirido, o de um duplo patrimônio: o de terras propriamente dito, e o de um imenso capital natural”(Bertha K.Becker/ Amazônia-geopolítica na virada do milênio).
    Avançam na comunidade mundial, propostas para a internacionalização do grande patrimônio amazônico. Foi publicado no jornal americano The New York Times, no último dia 18, uma matéria com o título: “De quem é a Amazônia afinal?” , realçando, no contexto mundial, a  ameaça da soberania brasileira sobre a Amazônia. Já o jornal inglês The Independent publicou três dias antes da matéria do The New York Times uma matéria sobre a demissão da ministra do meio ambiente Marina Silva, e acrescentou a seguinte calúnia: “Uma coisa está clara.Essa parte do Brasil é muito importante para ser deixada com os brasileiros”. A cobiça pelo nosso tesouro está cada vez mais evidenciado no exterior e o nosso governo precisa tomar medidas.
   As políticas de preservação da floresta amazônica são caóticas. O crescimento da indústria ilegal madereira cresce absurdamente e está destruindo rapidamente a fauna e a flora da região. Atualmente , 80% da extração de madeira provenientes da Amazônia é ilegal, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Além disso, pecuaristas compram terrenos na Amazônia, utilizando –os para pastagem até se tornarem inférteis para a atividade, e abandonam a região, tornando assim uma região com pouca produtividade. O governo brasileiro tem que ser mais firme no controle da região, para não ser questionado internacionalmente. Deve se fazer presente na região.
   A livre circulação de pessoas, mercadorias e informações entre os países, decorrentes do avanço da globalização resultam em outra questão que deve ser revisada pelo governo brasileiro: a presença de inúmeras ONGs na Amazônia. Sabe-se que existem cerca de 100 mil ONGs operando na Amazônia. O que nos remete à seguinte pergunta: Qual o verdadeiro interesse dessas inúmeras organizações na região?
    Sem dúvida,  existem ONGs que lutam verdareiramente em defesa da ecologia e dos direitos humanos. Entretanto, existem outras cujos objetivos são incertos. E na atual situação da natureza , essa presença estrangeira na região nos faz acreditar na busca e exploração das riquezas da região por parte dessas organizações. O governo deve impedir essa invasão globalizada. A região também é alvo da biopirataria, onde labaoratórios do mundo inteiro buscam patentes para seus medicamentos.Ainda  nesse contexto, deve-se ressaltar que muitas ONGs defendem com unhas e dentes a política indígena de demarcação de terras. Seria uma jogada estratégica, uma vez que se o Estado brasileiro não tiver domínio político em grandes áreas da região, áreas essas de riqueza desconhecidas, ficaria fácil para as organizações se articularem . É de suma importância o governo rever suas políticas em relação às ONGs, pois podem representar um risco à soberania brasileira amazônica.
     Contudo, muito antes de enfrentar invasores externos, o Brasil tem que rever a sua política sobre a Amazônia. Deve-se pensar no desenvolvimento sustentável da região.

Água
Além de possuir o rio mais volumoso do mundo, o Amazonas, o Brasil está assentado sobre a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, o Aqüífero Guarani. Acredita-se que o volume de sua água seria capaz de abastecer o dobro da população brasileira atual, cerca de 360 milhões de pessoas.  De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Ambiental e Agropecuária (Embrapa), a água ali contida é de excelente qualidade e suficiente para abastecer a atual população brasileira por 2.500 anos.  
    Com a escassez da água potável do planeta, empresas transnacionais já estão se articulando e ocupando a região do aqüífero pela importância estratégica da água na atualidade, e os frutos que ela pode render economicamente em médio prazo. A interferência da iniciativa privada é um risco para a sustentabilidade da reserva. Por isso se faz necessário políticas públicas com a finalidade de proteger esse recurso, para não ser exportado ou cobrado antes que a população do país seja completamente abastecida. Algumas multinacionais, no entanto, já exploram e comercializam água mineral proveniente do manancial sem qualquer intervenção do governo brasileiro.
    Outra questão que deve ser ressaltada quanto à questão geopolítica e que ameaça, de certa forma, a soberania do Brasil perante seus recursos naturais, é a presença de uma base americana na tríplice fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai) que oferece fotos de satélite do Aqüífero atualizadas a cada minuto. Oficialmente, a razão dada pelos Estados Unidos para a presença de seu exército na região é o treinamento de tropas paraguaias e exercícios conjuntos entre as tropas dos dois países, além de monitorar a população de etnia árabe que reside na região, entretanto já se sabe o potencial brasileiro no que diz respeito aos recursos naturais e as vantagens que esses recursos podem oferecer no âmbito econômico, político e social de quem os detêm. O interesse internacional nas nossas riquezas é uma realidade e providências devem ser tomadas. 
     É importante que se faça um levantamento para se saber com exatidão quanto da água do Aqüífero Guarani pode ser explorada, e de que forma. O uso indevido do Aqüífero, sem regras ou regulação, pode mudar seu status atual de uma reserva estratégica de água potável para um foco de degradação generalizada e conflitos entre países.
     A água está se tornando um instrumento de mercantilização. A Organização Mundial do Comércio facilita as ações de empresas através de leis e tratados comerciais e ,de certa forma, colaboram com a mercantilização da água, onde as empresas possui total liberdade para explorá-la e comercializá-la. Alguns gigantes do capitalismo e que atuam na área de envasamento, distribuição e venda de águas, como Nestlé, Danone, Coca-Cola e Pepsi-Cola concorrem no desenvolvimento e comercialização com as empresas de tratamento de água, em nome de uma água mais saudável e apropriada para o consumo humano. A questão da lucratividade sobre a água, bem como a forma como os grandes grupos capitalistas agindo em conformidade com o Código das águas, que trata água como mercadoria, já desencadeou uma verdadeira “corrida pelo ouro”.
     É necessário discutir a natureza do processo de globalização e as contradições que ele gera no campo ambiental. Quando o meio ambiente é tratado como mercadoria, é visível a degradação da natureza e dos seus recursos.

Postado por:Gabriel Santos

Desenvolvimento Sustentável


 O que é desenvolvimento sustentável?
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
 / ©: WWF-Brasil~

O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.

Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.

Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível.

Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.

Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.

Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
 / ©: WWF-Brasil
Postado por:Gabriel Santos

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Qualidade de Vida

Todo o processo que envolve a reciclagem contribui para diversas questões importantes para a nossa qualidade de vida.
Impacto no meio ambiente
Quanto mais reciclarmos, menor será o impacto negativo ao meio ambiente. Alguns materiais como o plástico e o metal, por exemplo, demoram mais de 100 anos para se decompor. E, se ficam expostos, podem contaminar vegetação, solo e animais.
Escassez de recursos naturais
Cerca de 50% de todo material descartado como lixo pode ser aproveitado ou recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto. Dessa forma, reduzimos a quantidade de recursos naturais que são extraídos da natureza.
Saúde pública
O lixo jogado a céu aberto, sem nenhuma precaução, é sinônimo de poluição e doenças, tais como: cólera, disenteria, febre tifóide, leptospirose, peste bubônica, entre outras. No Brasil, as doenças causadas pelo lixo matam mais de 4 mil pessoas ao ano. Além disso, o lixo espalhado na cidade entope bueiros, aumentando a incidência de enchentes. Já a queima do lixo lança no ar dezenas de produtos tóxicos, que variam da fuligem (que afeta os pulmões) às cancerígenas dioxinas (resultantes da queima de plásticos).
Inclusão social.
Impossibilitados de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho devido ao seu baixo nível educacional ou falta de oportunidade, algumas pessoas encontram na coleta seletiva uma forma de sobreviver e sustentar suas famílias dignamente. Com esse trabalho eles conseguem arrecadar, em média, de um a dois salários mínimos por mês ou até mais.
Pedro Henrique de Jesus

A Educaçao Ambiental e a reciclagem do lixo


A coleta seletiva do lixo é uma atividade interessante, mas que deve ser bem trabalhada.
Para muitos professores e diretores, trabalhar a Educação Ambiental não é tarefa fácil! E mais delicada ainda é a incoerência que existe, muitas vezes, neste tipo de trabalho, uma vez que algumas atividades incentivam ainda mais o consumo desnecessário, não abordam questões mais abrangentes e, tampouco geram reflexões e mudanças de valores.

Como exemplo, podemos citar as coletas seletivas: de que adianta ter em toda a escola diversos contêineres de cores diferentes distribuídos se o aluno mal sabe o porquê daquilo? E mais ainda: se o próprio funcionário encarregado pela limpeza não sabe nem vê o porquê de tal ação? A título de informação, um papel, para ser reciclado, não pode estar amassado e, tampouco, sujo. E aí, a pergunta: de que adianta ter no pátio um lixo destinado a papéis para reciclagem se a informação de que aquele guardanapo que envolveu o pastel que o garoto comeu no lanche (e jogou naquele recipiente com uma imensa boa vontade) não poderia ser jogado lá? E para quê, se a senhora da limpeza despeja o conteúdo de cada contêiner no mesmo saco preto?

Mais um exemplo, também comum em escolas, é o dia da reciclagem de papéis, algo parecido com uma gincana na qual os alunos da turma que levarem mais deste material ganharão, por exemplo, um lanche. De repente, uma turma ganha a gincana – contando com a ajuda do pai de um aluno que é figura importante do jornal local e levou ao colégio centenas de jornais inteiros, publicados exatamente naquele dia...

Cabe a seguinte reflexão: será que os méritos que fez da turma vencedora são, de fato, méritos? Será que não houve, sim, um grande desperdício desnecessário em cima de uma aparente boa idéia?

E, nesta linha, podemos citar muitos exemplos de boas idéias, mas que poderiam ser, de fato, excelentes ações. Sob esta ótica, vale lembrar que alguns dos princípios desta abordagem estão na relação entre conteúdos, entre as pessoas, na percepção que todos fazemos parte de um sistema uno, na solidariedade, no reconhecimento de que não precisamos de tanto quanto achamos que precisamos, na mudança de paradigmas e valores, etc., como uma tentativa de sairmos da crosta do egoísmo e pensarmos também no que está ao nosso redor e que, surpreendentemente e quase poeticamente, é parte de todos nós!

Por que não otimizar essas atividades, aprofundar, ponderar e discutir questões? Por que não explicar aos responsáveis da limpeza quão importante é fazer esta separação de materiais e quão importantes estão sendo para aqueles que serão beneficiados diretamente, indiretamente e ao planeta? Por que não incentivar o aluno a fazer a reciclagem em casa e distribuir a associações ou mesmo combinar com um coletor de recolher este material com determinada freqüência? Não seria mais substancial? Mais ainda: para que essas atividades se o mais importante, que é frisar que a reciclagem, seria uma das últimas alternativas para uma vida, digamos, “ecologicamente correta”, não é feito? Lembra-se do famoso “3R”: “reduzir”, “reutilizar”, “reciclar”? Pois é: dentro de cada instância desta, há muito o que se discutir, rever e trabalhar.

Portanto, educador, muito cuidado: o meio ambiente está “em alta”, mas um bom educador não deve fazer deste fato um trabalho vazio, só para constar nos projetos políticos pedagógicos das escolas e em seus currículos. 

Aluno:Pedro henrique de jesus  

TRATAMENTO DA AGUA: DE AGUA POLUIDA PARA POTAVEL.

Água potavel é aquela água que pode ser consumida por pessoas e outros animas sem risco de adiquirir doenças (Disenteria, Amebíase, Cólera, entre outras ...). Ela as vezes é oferecida para a populção com ou sem tratamento, dependendo de onde ela vem.

Água poluida é água que esta contaminada, a água poluida está afetando boa parte do planeta terra, incluisive o brasil. De acordo com o "FAO" mais de um bilhão de pessoas, ou seja, em media de 20% da população mundial não tem acesso a água potavel.








Potável
X
Poluida











Uma expriência sobre o tratamento!